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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Estupradores de Queimadas são transferidos para o presídio PB1 em João Pessoa

Chegaram por volta das 17h30 (horário local) desta quarta-feira (15), no presídio de segurança máxima PB1, localizado em João Pessoa, os sete homens presos por suspeita de participar dos estupros de seis mulheres e mortes de duas durante uma festa em Queimadas, na Paraíba no fim de semana. A transferência deles de Campina Grande para João Pessoa foi  autorizada pela juíza Flávia de Souza Baptista Rocha. De acordo com o diretor do PB1, capitão Sérgio, os sete envolvidos no estupro coletivo ficarão cinco dias em um setor separado e depois serão integrados ao convívio com os demais detentos.
Estupradores chegando em JP  Acusados saindo das viaturas
Os presos chegaram no presídio PB1, no bairro de Jacarapé, na capital em um comboio de oito carros da Polícia, escoltados por um forte esquema de segurança, montado pela Gerência Executiva do Sistema Penitenciário do Estado, com apoio das Polícias Militar e Civil. Os suspeitos foram divididos em três carros, e os dois irmãos envolvidos, seguiram em veículos diferentes.
Três adolescentes suspeitos são levados para abrigo provisório (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Três adolescentes suspeitos são levados para  abrigo em lagoa seca.
Para escolher o presídio em que os suspeitos vão aguardar julgamento, a juíza considerou a recomendação da Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba, que justificou os riscos de morte dos suspeitos, caso eles fossem levados para penitenciárias de Campina Grande e Queimadas. Além dos sete adultos, há três adolescentes detidos. Ele foram ouvidos e levados para o Lar do Garoto, abrigo provisório localizado na cidade de Lagoa Seca.
A saída do grupo da Central de Polícia de Campina Grande aconteceu três dias após as primeiras prisões. De acordo com o juiz  da Vara de Execuções Penais de Campina Grande, Gutemberg Cardoso Pereira, foi necessário avaliar a transferência dos presos para outras cidades por medida de segurança e por falta de infraestrutura na cadeia pública de Queimadas, onde o crime aconteceu. No caso do Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina, a justificativa seria a superlotação e os boatos prévios de que os presos estariam preparando vinganças.

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